26 de set. de 2013

Indice de placa e deplacagem preventiva

MATERIAL NECESSÁRIO:
1. Turbina
2. Micro-motor
3. Contra-ângulo
4. Jogo clínico. (sonda da OMS, espelho bucal, pinça clínica e pinça de Miller)
5. Taça de borracha

6. Pedra Pomes
7. Evidenciador de placas
8. Algodão
9. Microbrush
10. Pasta profilática


PROCEDIMENTO:
1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.
2. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
3. Evidenciação de placa bacteriana através da aplicação de corante
4. Secagem dos dentes
5. Visualização da placa
6. Orientação de dieta e higiene bucal: Explicação, pelo cirurgião-dentista ou pelo técnico em 

higiene dental, das técnicas de escovação, de uso do fio dental e dos hábitos alimentares adequados 
para a prevenção da cárie e de outras doenças bucais.
7. Jato d'agua e bicarbonato de sódio para remoção da placa bacteriana ou RAR
8. Polimento dos dentes com taças de borracha e pedras-pomes
9. Aplicação de flúor

ART- Técnica de restauração atraumática e CIV - cimento de ionômero de vidro



ART – Técnica de restauração atraumática
Elaborada por  Frencken na déc de 80
Finalidade: Remove tecido cariado com instrumentos manuais e selamento de civ.

Características:
Tratamento sem dor
Utiliza CIV como material de eleição
Usa cureta
Atendimento domiciliar
Odontopediatria/odontogeriatria
Técnica simples e de baixo custo
Tratamento temporário para adequação do meio bucal
Preparar a cavidade para receber o material restaurador
Evitar evolução da doença

Civ- Cimento de ionômero de vidro
Pó e liquido (Pasta) = Pó de cimento de silicato(liberação de flúor e baixa alteração dimensional) + Líquido do cimento de Policarboxilato de zinco (adesão e biocompatibilidade)

O ácido Tartárico foi também acrescentado para acelerar a presa e o Ácido itacônico aumenta o tempo de vida útil do CIV.

CIV:
Tipo I – Cimentação
Tipo II – Restauração
Tipo III – Base e forramento
Tipo IV – Modificado por resina
Principais propriedades:
Liberação de flúor
Adesão a estrutura dentária
Compatibilidade biológica

Limitações:
Falta de trans;ucidez
Sinérise e embedição

19 de ago. de 2013

Odontograma

MATERIAL NECESSÁRIO:

1. Escova de Robson

2. Taça de borracha

3. Pasta profilática

4. Micromotor

5. Contra-ângulo

6. Rolinho de algodão

7. Sugador

8. Espelho Clínico

9. Pinça de algodão

10. Sonda OMS

11. Caneta vermelha

12. Caneta azul

13. Lápis



PROCEDIMENTO:

1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.

2. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.

3. Profilaxia prévia utilizando pasta profilática, escova de Robson para região de fóssulas e fissuras e taça de borracha nas superfícies lisas.

4. Isolamento relativo

5. Secar os dentes com jato de ar e com o auxilio da sonda OMS faz-se a exploração das unidades dentárias marcando no Odontograma os seguintes itens:

-Cavidade em vermelho vazado;

-Restauração satisfatória em azul preenchido;

-Restauração insatisfatória em azul preenchido com contorno em vermelho;

-Exodontia realizada com um X em azul sobre a unidade;

-Exodontia indicada com / em vermelho.

-Mancha branca inativa (mancha branca com aspecto superficial com brilho) colocar sigla MBI em vermelho acima da unidade.

-Mancha branca ativa (mancha branca com aspecto superficial fosco) colocar sigla MBA em vermelho acima da unidade dentária.

Obs1: Terceiros molares não presentes na cavidade bucal, sinalizar como ausente com a letra “A” e solicitar radiografia panorâmica para avaliação.

Obs2: As cavidades e/ou restaurações devem ser desenhadas na figura dos dentes da mesma forma e tamanho em que se apresenta na cavidade oral.

Obs3: Fazer as marcações no desenho a lápis e após a correção em caneta.

Ações Corretivas:

1. Caso o aluno se acidente com o material contaminado deve-se seguir os POPs de biossegurança e de acidentes com perfuro-cortantes.

2. O paciente que apresente pressão arterial elevada não deve ser atendido, devendo ser encaminhado para o posto de saúde mais próximo. Condições sistêmicas especiais devem ser avaliadas caso a caso e, se necessário, requisitar exames complementares e relatórios médicos.

Elaborado Por: Cinthia Coelho Simões e Deyla Vilela Aprovado Por: Colegiado do Curso de odontologia da UNIME.

17 de ago. de 2013

Preparo pela técnica da silhueta: dente posterior - CRO1

MATERIAL NECESSÁRIO:
1. Turbina
2. Micro-motor
3. Contra-ângulo
4. Jogo clínico. (sonda da OMS, espelho bucal, pinça clínica e pinça de Miller)
5. Brocas: 1014, 3216, 2215, 4138


PROCEDIMENTO:
1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.
2. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
3. Estabelecer o término cervical, para realizar o sulco marginal cervical 
4. Com a broca esférica 1014, o sulco é realizado nas faces vestibular e lingual até chegar próximo ao contato do dente vizinho.

5. A profundidade do sulco de ± 0,7mm (metade do diâmetro da broca) é conseguida introduzindo a broca a 45° em relação à superfície a ser desgastada.

6. Realizar os sulcos de orientação, vestibular, oclusal e ligual: dentes inferiores os sulcos da face vestibular devem ser realizados aprofundando-se o diâmetro da broca, para se obter o desgaste de l,2mm. Na região médio-oclusal esta quantidade de desgaste também é necessária, os sulcos da face lingual deverão também ser realizados acompanhando a sua inclinação e com profundidade correspondente à metade do diâmetro da broca, ou seja, ± 0,6mm. Angulação: respeitar 1º (de 2 a 5º) e 2º inclinação (5 a 10º).

7. União dos sulcos de orientação: deve ser feita com as brocas 3216 ou 2215.

8. Desgastes proximais: Com as brocas: 3203 (com matriz de aço – romper contato interproximal) e 3216 das faces distal e mesial, com uma profundidade de 1,0mm com termino a nível gengival e uma angulação de 90º (proximais paralelas).

9. Preparo sub-gengival: Brocas: 3216 ou 2215 para todas as faces do preparo, com profundidade: 0,5mm de profundidade sub-gengival, respeitando as distancias biológicas.

10. Acabamento e remoção de irregularidades: Usar as brocas: de granulação fina, ou 4138 para todas as faces do preparo, com um desgaste mínimo, apenas para remoção de irregularidades. Angulação: 90º.

Moldagem de trabalho com alginato para PPRs provisórias e definitivas

MATERIAL NECESSÁRIO:

1. Turbina

2. Micro-motor

3. Contra-ângulo

4. Jogo clínico. (sonda da OMS, espelho bucal, pinça clínica e pinça de Miller)

5. Resina acrílica autopolimerizável incolor

6. Cera periférica, utilidade ou cera 7

7. Lamparina

8. Moldeiras de estoque (P, M e G) perfuradas de alumínio

9. Cuba para alginato e gesso

10. Espátula para manipulação de alginato, gesso

11. Medidor de pó e líquido de alginato e de gesso

12. 2 placas de vidro

13. Vaselina sólida

14. Fresas

15. Tesoura de ponta reta


PROCEDIMENTO:

1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.
2. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
3. Seleção da moldeira de estoque, individualização (com cera utilidade) ou confecção de moldeira individual.
4. Para confecção da moldeira individual, devemos selecionar o modelo do arco a ser moldado;
5. Delimitar a área chapeável, realizar alívios de retenções e áreas complexas das mucosas e alívios de cerca de 3 mm nas áreas dentadas com cera 7;
6. Manipular resina acrílica autopolimerizável e pressionar contra duas placas de vidro vaselinadas para formar uma placa de espessura uniforme;
7. Aguardar a fase plástica para levar a resina acrílica ao modelo, modelar e recortar os excessos de acrílico das bordas;
8. Confeccionar um cabo para facilitar a manipulação da moldeira;
9. Realizar os acabamentos com fresas e ajustes intrabucais para não interferir com as inserções musculares e freios, e não machucar oo paciente;
10. Proporcionar a quantidade de água e de alginato (1:1) de acordo com o tamanho da arcada. 
11. Despejar a água na cuba e posteriormente o pó. Realizar a espatulação de forma vigorosa contra as paredes da cuba, incorporando todo o pó no líquido. 
12. Secar as superfícies dentárias.
13. Preencher a moldeira com alginato e, com o auxílio dos dedos, colocar alginato nas améias, nichos e fundo de sulcos; inserir afastando lábios e bochecha, tracionar as inserções musculares e manter em posição sem pressão.
14. Aguardar 3 minutos para a completa geleificação do material e remover a moldeira em tempo único. 
15. Lavar o molde em água corrente.
16. Borrifar hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos para desinfecção;
17. Recortar excessos de alginato para evitar deformações, proporcionamento do gesso tipo III (100:30) e vazamento dos moldes, confecção da base dos modelos e após a presa, recorte dos modelos.
18. Seguir o POP de Biossegurança no que se refere à lavagem e esterilização de instrumentais.
19. Solicitar a nota diária com base nos critérios existentes no Portifólio.

Ações Corretivas:
1. Caso o aluno se acidente com o material contaminado deve-se seguir os POPs de biossegurança e de acidentes com perfuro-cortantes.
2. O paciente que apresente pressão arterial elevada não deve ser atendido, devendo ser encaminhado para o posto de saúde mais próximo. Condições sistêmicas especiais devem ser avaliadas caso a caso e, se necessário, requisitar exames complementares e relatórios médicos

REFERÊNCIA:

Elaborado Por: Mariana Andrade
Aprovado Por: Colegiado do Curso de odontologia da UNIME.

Restaurações técnica sanduíche

MATERIAL NECESSÁRIO:

39. Turbina

40. Micro-motor

41. Contra-ângulo

42. Jogo clínico.

43. Cureta dentinária.

44. Seringa carpule.

45. Instrumental para isolamento absoluto: grampos, arco, pinça Palmer, Perfurador de Ainsworth, tesoura, fio dental, lençol de borracha, espátula de inserção.

46. Brocas e pontas diamantadas.

47. Placa de vidro

48. Cortantes manuais (recortadores de margens gengivais, machado, enchada).

49. Instrumental para restauração: espátula de inserção de titânio, condensadores, porta-matrizes, matrizes de aço, tiras de poliéster, seringa centrix, papel carbono, pinça Müller.

50. Gaze e algodão estéril.

51. Rolinho de algodão.

52. Sugador descartável.

53. Agulhas curtas

54. Anestésico tópico

55. Anestésico local com vasoconstrictor

56. Anestésico local sem vasoconstrictor

57. Estetoscópio e Esfingnomanômetro

PROCEDIMENTO:

12. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
13. Mensurar a pressão sanguínea do paciente.
14. Anestesiar o paciente.
15. Realizar isolamento absoluto.
16. Realizar o preparo cavitário se limitando a remoção de dentina afetada.
17. Realizar a proteção pulpar (nas cavidades profundas colocar o cimento de hidróxido de cálcio)
18. Uso de ácido poliacrílico de 25 a 40% em dentina esfregando por 15 segundos.
19. Lavar abundantemente
20. Inserção do CIV com seringa Centrix
21. Refazer o preparo cavitário de acordo com o material restaurador programado.
22. Inserção do material restaurador (seguir o POP do material restaurador).
23. Avaliar a oclusão do paciente com papel carbono e pinça de Muller, efetuando os ajustes necessários.

Ações Corretivas:
7. Caso o aluno se acidente com o material contaminado deve-se seguir os POPs de biossegurança e de acidentes com perfuro-cortantes.
8. O paciente que apresente pressão arterial elevada não deve ser atendido, devendo ser encaminhado para o posto de saúde mais próximo. Condições sistêmicas especiais devem ser avaliadas caso a caso e, se necessário, requisitar exames complementares e relatórios médicos.

REFERÊNCIA:

Elaborado Por: Carmen Motta 
Aprovado Por: Colegiado do Curso de odontologia da UNIME.

Procedimento Restaurador com cimento de ionômero de vidro

MATERIAL NECESSÁRIO:

1. Turbina

2. Micro-motor

3. Contra-ângulo

4. Jogo clínico.

5. Cureta dentinária.

6. Seringa carpule.

7. Instrumental para isolamento absoluto: grampos, arco, pinça Palmer, Perfurador de Ainsworth,

tesoura, fio dental, lençol de borracha, espátula de inserção.

8. Brocas e pontas diamantadas.

9. Instrumental para restauração: espátula de inserção de titânio, condensadores, porta-matrizes, matrizes

de aço, tiras de poliéster, seringa centrix, papel carbono, pinça Müller.

10. Gaze e algodão estéril.

11. Rolinho de algodão.

12. Sugador descartável.

13. Agulhas curtas

14. Anestésico tópico

15. Anestésico local com vasoconstrictor

16. Anestésico local sem vasoconstrictor

17. Estetoscópio e Esfignomanômetro


PROCEDIMENTO:

1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.
2. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
3. Anestesiar o paciente.
4. Realizar isolamento absoluto ou relativo, de acordo com o procedimento a ser realizado.
5. Realizar o preparo cavitário se limitando a remoção de dentina afetada.
6. Realizar a proteção pulpar (nas cavidades profundas colocar o cimento de hidróxido de cálcio)
7. Uso de ácido poliacrílico de 25 a 40% em dentina esfregando por 15 segundos.
8. Lavar abundantemente
9. Inserção do CIV com seringa Centrix
10. Realizar a proteção da restauração com esmalte para unhas, adesivo dentinário, selante de superfície ou verniz próprio.
11. Avaliar a oclusão do paciente com papel carbono e pinça de Muller, efetuando os ajustes necessários.

Ações Corretivas:
1. Caso o aluno se acidente com o material contaminado deve-se seguir os POPs de biossegurança e de acidentes com perfuro-cortantes.
2. O paciente que apresente pressão arterial elevada não deve ser atendido, devendo ser encaminhado para o posto de saúde mais próximo. Condições sistêmicas especiais devem ser avaliadas caso a caso e, se necessário, requisitar exames Complementares e relatórios médicos.

REFERÊNCIA:

Elaborado Por: Ana Carla Rios e Carmen Motta
Aprovado Por: Colegiado do Curso de odontologia da UNIME.

Procedimento Restaurador com amálgama - CIAB 1, CIAB 2, CIAB 3, CIAB 4, CIAA, CIAC

MATERIAL NECESSÁRIO:

1. Turbina

2. Micro-motor

3. Contra-ângulo

4. Jogo clínico.

5. Seringa carpule.

6. Instrumental para isolamento absoluto: grampos, arco, pinça Palmer, Perfurador de Ainsworth, tesoura, fio dental, lençol de borracha, espátula de inserção.

7. Pontas diamantadas.

8. Brocas esféricas em baixa-rotação.

9. Cortantes manuais (recortadores de margens 

gengivais, machado, enxada).

10. Instrumental para restauração: curetas dentinárias, injetor de amálgama, condensadores, brunidores, esculpidores de hollemback e discóide-cleóide, portamatrizes, matrizes de aço, pinça de Muller.

11. Papel carbono

12. Gaze e algodão estéril.

13. Rolinho de algodão.

14. Sugador

15. Fio dental

16. Agulhas curtas

17. Anestésico tópico

18. Anestésico local com vasoconstrictor

19. Anestésico local sem vasoconstrictor

20. Estetoscópio e Esfignomanômetro



PROCEDIMENTO:


1. Seguir cuidadosamente o POP de Biossegurança e o POP 3 para dar prosseguimento ao atendimento.
2. Mensurar a pressão sanguínea do paciente.
3. Posicionar o paciente e postar-se de acordo com o protocolo ergonomia.
4. Anestesiar o paciente.
5. Realizar isolamento absoluto.
6. Realizar o preparo cavitário com brocas cilíndricas (ex 56,556) ou pontas diamantadas tronco cônicas (ex.1090,1092)
7. Acabamento do preparo com instrumentos cortantes manuais
8. Limpeza da cavidade com clorexidina 3% 
9. Inserção do amalgama com porta amálgama 
10. Calcar o material contra as paredes do preparo, iniciando com calcador de menor tamanho e finalizando com calcador de maior tamanho.
11. Brunidura pré-escultura
12. Esculpir com esculpidor de Hollemback
13. Brunidura pós-escultura
14. Remoção do isolamento
15. Avaliar a oclusão com papel carbono e pinça de Muller e fazer os ajustes necessários com esculpidor
16. Realizar o polimento após aproximadamente 7 dias.


Ações Corretivas:
1. Caso o aluno se acidente com o material contaminado deve-se seguir os POPs de biossegurança e de acidentes com perfuro-cortantes.
2. O paciente que apresente pressão arterial elevada não deve ser atendido, devendo ser encaminhado para o posto de saúde mais próximo. Condições sistêmicas especiais devem ser avaliadas caso a caso e, se Necessário, requisitar exames complementares e relatórios médicos.

REFERÊNCIA:

Elaborado  Por: Ana Carla e Carmen Motta
Aprovado Por: Colegiado do Curso de odontologia da UNIME

16 de ago. de 2013

TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE (TPS) - CIAB 2

Conceito: Denota a necessidade básica dos procedimentos terapêuticos para que os pacientes, por meio de esforços próprios, possam controlar a infecção periodontal. 

Objetivos da TPS: o objetivo de uma fase de manutenção é a preservação contínua da saúde gengival e periodontal, obtida como resultado um tratamento periodontal ativo. As rechamadas são baseadas nos riscos individuais de cada paciente, sendo intervalos de 3-4 meses ou 3-6 meses. 

O tratamento periodontal inclui:

- Avaliação da saúde sistêmica do paciente;
- Uma fase terapêutica relacionada à causa, em alguns casos;
- Uma fase corretiva envolvendo procedimentos cirúrgicos periodontais;
- Fase de Manutenção

CONDUTA CLÍNICA DO TRATAMENTO PERIODONTAL:
  • Considera as sequelas da doença, ou seja, documenta a perda de inserção periodontal, formação de bolsa periodontal, levando em consideração o padrão de higiene oral individual, a prevalência de sítios com sangramento à sondagem, nível de inserção e comprimento do osso alveolar antes da terapia.

1. AVALIAÇÃO CONTÍNUA DOS RISCOS MÚLTIPLOS:
Porcentagem de sangramento a sondagem: 
  • Habilidade no controle de placa
  • Adesão à TPS
  • Resposta do hospedeiro às bactérias
  • Baixo: sangramento à sondagem < 9%. 
  • Médio: sangramento à sondagem ≥10% e ≤ 25%. 
  • Alto: sangramento à sondagem > 25%.

Prevalência de bolsas residuais maiores que 4mm:
  • PS acima de 4mm
  • Sangramento sob sondagem
  • Supuração
  • Baixo: 0 – 4 bolsas periodontais. 
  • Médio: 4 – 8 bolsas periodontais. 
  • Alto: 8 – 12 bolsas periodontais.

Perda de dentes de um total de 28 dentes:
  • Perda dentária maior que 8 dentes
  • Disfunções mandibulares
  • Arco Dental com menos que 20 dentes Baixo: 2 – 4 dentes perdidos. 
  • Médio: 4 – 8 dentes perdidos. 
  • Alto: 8 – 12 dentes perdidos.

Perda de suporte periodontal em relação a idade do paciente (perda óssea/idade): 
  • Imagem periapical da região posterior da maxila
  • 1mm de perda = 10% de osso perdidoFilemon Nery N Filho
  • % de osso perdido divido por idade do pacienteBaixo: 0.25 – 0.5 de perda óssea/idade. 
  • Médio: 0.5 – 1.0 de perda óssea/idade. 
  • Alto: 1.0 – 1.5 de perda óssea/idade.

Condições sistêmicas e genéticas:
  • São considerados fatores de alto risco.
O impacto do diabetes na doença periodontal tem sido relatada em pacientes com doença periodontal não tratada, enquanto, nos dias de hoje, estas evidências claras não estão disponíveis para pacientes tratados. É razoável presumir que a influencia das condições sistêmicas pode também afetar a recorrência da doença. Alterações hormonais estão associadas a essas condições. As condições sistêmicas e os fatores genéticos que interferem na doença periodontal e no tratamento são categorizadas dicotomicamente quanto à presença ou ausência da condição, independentemente de seu controle médico, tendo em vista que o comportamento a longo prazo pode modular a resposta do hospedeiro.



Fatores ambientais, tais como o fumo: 

  • Fator de risco verdadeiro para a periodontite.
  • Mostram uma resposta de cicatrização menos favorável na reavaliação e durante um período de 6 anos de uma cuidadosa TPS.
  • Fator de Risco em TPS:
  • Papel do fumo na resposta do hospedeiro
  • Quantidade de cigarros
  • Tempo de uso ou sem fumar
  • Baixo: NF (não fumantes) e EF (ex fumantes) a mais de 5 anos. 
  • Médio: fumantes ocasionais < 10 cigarros por dia. 
  • Alto: fumantes de 10 – 20 cigarros por dia.
O Diagrama Funcional de Lang & Tonetti (2003)

Determina o risco periodontal individual do paciente.



Calculando o risco periodontal individual do paciente:
BAIXO RISCO PERIODONTAL: todos os parâmetros dentro da categoria de baixo risco ou no máximo um parâmetro na categoria de risco moderado.
MEDIO RISCO PERIODONTAL: dois parâmetros na categoria moderada e no máximo um parâmetro na categoria de alto risco.
ALTO RISCO PERIODONTAL: apresenta pelo menos dois parâmetros na categoria de alto risco. 



AVALIAÇÃO DOS RISCOS DENTÁRIOS: 

Avaliação do prognostico e função dos dentes, indicação da necessidade de medidas terapêuticas específicas.


Posição do dente na arcada dentaria:

- A má oclusão aumenta o risco periodontal, devido a retenção de placa e aumento da infecção gengival.


Envolvimento de furca.


Fatores iatrogênicos:

- Áreas de retenção de placa, tais como: restaurações com sobrecontorno, margens de coroas mal adaptadas, restaurações com polimento insatisfatório.

- Áreas de impactação alimentar afetando a efetividade da higienização.


Suporte periodontal residual:

- Dentes com suporte periodontal reduzido, porem saudáveis, podem funcionar como pilares em próteses fixas ou coroa individual.

Mobilidade dentária:

- Redução do periodonto.
- Hipermobilidade: espessamento do ligamento periodontal, e/ou altura dos tecidos periodontais de suporte.



AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR SÍTIOS DE DENTES: 

Determinação da atividade da doença periodontal, determinação da estabilidade periodontal e presença da inflamação.

Sangramento a sondagem:

- Determina: estabilidade periodontal, presença de inflamação gengival.
- Auxilia na avaliação da progressão da lesão.


Profundidade de sondagem e perda de inserção: 

- Estabelece o diagnostico periodontal e as medidas de referencia.


Supuração:

- sítios em exacerbação.

Pacientes submetidos ao sistema de rechamadas

Tem sido claramente demonstrado que os pacientes periodontais tratados, que comparecem às visitas de manutenção regularmente, têm um melhor prognóstico que os pacientes que não comparecem. Pacientes não submetidos ou precariamente submetidos podem ser considerados de alto risco para a progressão da doença periodontal. Os pacientes que não faziam a manutenção após a terapia periodontal tinham uma maior incidência de estresse na vida e um relacionamento pessoal menos estável.



ETAPAS DA RECHAMADA: 

1. Exame, Reavaliação e Diagnostico (ERD).

- Atualizar dados de saúde geral do paciente,

- Realizar exames extra e intra-oral para detectar qualquer anormalidade.

- Avaliar os fatores de riscos.

- Realizar radiografias convencionais dos sítios necessários

2. Motivação, Reinstrução e Instrumentação (MRI).

- Motivação do paciente a adequada higiene oral.

- Deplacagem, RAR e alisamento radicular.

3. Tratamento dos Sítios Reinfectados (TSR).

- Sítios individuais, reinfectados e com supuração.

- Exige completa instrumentação sob anestésica, terapia com antibiótico local ou debridamento com acesso cirúrgico.

4. Polimento de toda a dentição, aplicação de Flúor e Determinação da futura TPS (PFD).

- Polimento de toda a dentição para remoção de todos os depósitos moles remanescentes e pigmentos.

- Flúorterapia

- Baseado nos riscos do paciente, determinar a nova visita da TPS.

2 de jun. de 2013

OPC 4 ORTO - Moldagem, Ep e Er

MOLDAGEM

Para que realizar: Saber se haverá espaços para os dentes permanentes sucessores.

Espaço Presente - Perímetro do arco superior e inferior.

  • Mede-se com fio de latão
  • Compasso de ponta seca
  • Divide-se a arca em 6 partes: da linha média a mesial do canino, da mesial a distal do canino, da distal do canino até a mesial do PM permanente.



Faz-se um risco numa folha de papel e marca-se de acordo com valor do modelo transferindo para o papel.

                                   Ep ______________________________________

Espaço Requerido - Largura dos incisivos, caninos e pré molares sucessores


  • Mede-se a maior largura Mesial e distal dente por dente.
  • Largura (tamanho) previsto para o canino,  1 PM e 2 PM é medido pela fórmula:

= diâmetro mesio distal dos incisivos inferiores
______________________________________     + coeficiente
                              2

  • Para encontrar o tamanho previsto de canino, 1PM e 2PM SUPERIOR, usa-se para o coeficiente o valor 11

  • Para encontrar o tamanho previsto de canino, 1PM e 2PM INFERIOR, usa-se para o coeficiente o valor 10,5

  • Tabela final de valores do diâmetro:


    4 de mai. de 2013

    CEFALOGRAMA DE STEINER - OPC4




    Cefalometria


    Conceito: É o conjunto de medidas, angulares e lineares desenvolvidas para o traçado de radiografias laterais e frontais,  que estuda as dimensões das estruturas anatômicas do crânio e da face.

    Finalidade: Verifica a relação entre os principais componentes do esqueleto craniofacial. Em uma visão bidimensional, elas avaliam linear ou angularmente a posição relativa de dentes, ossos da face e do crânio, fornecendo um “mapa” do indivíduo.

    Para que serve: 


    • Avaliar o tipo de crescimento
    • Observar a evolução nas distintas fases do tratamento
    • Avaliar os resultados ao final do tratamento (se foram cumprida as metas)
    • É um documento legal
    • Diagnosticar
    Ósseas da maxila
    Discrepâncias esqueléticas
    Discrepâncias dento alveolares




    Tratamento: As modificações podem ser através de movimentação, tratamentos ortodôntico e/ou ato cirúrgico. (Bonacin Filho 2009)

    Pontos cefalométricos


    Ponto S - Sela
    Localização: ponto localizado no centro geométrico da sela túrcica;
    É o primeiro ponto a ser marcado

    Ponto N - Násio
    Localização: ponto mais anterior da sutura fronto-nasal;
    União do osso frontal com os ossos próprios do nariz
    Ponto A - Subespinhal
    Localização: ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da maxila;
     
    Ponto B - Supramentoniano
    Localização: ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da sínfise mentoniana;



    Ponto Go - Gônio
    Localização: Ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco.

    Ponto Gn - Gnátio
    Localização: Ponto mais inferior e anterior do contorno do mento.
    Ponto Pog - Pogônio
    Localização: ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana;

    Ponto Or - Orbitário
    Localização: ponto mais inferior no contorno inferior da órbita;

    Ponto Po - Pório
    Localização: ponto mais superior do meato acústico externo;

    Ponto ENA - Espinha Nasal Anterior
    Localização: ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana;

    Ponto D
    Localização: Centro geométrico da sínfise




     Planos e linhas

     Processo de análise do cefalograma:

    Avaliação do padrão esquelético
    Avaliação do padrão dentário
    Avaliação do perfil



    POSIÇÃO DA MAXILA E DA MANDÍBULA


    Linha SN
    É a linha que contém os pontos Sela (S) e Násio (N).
    Linha NA  
    É a linha que contém os pontos (A) e Násio (N).
    É traçada 0,5cm abaixo de N até ultrapassar a região dos dentes anteriores.

    Ângulo SNA
    Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NA. Mostra a posição ântero-posterior da maxila em relação à base do crânio.

    Média: 

    SNA = 80º a 84º (a maxila está bem posicionada em relação a base do crânio no sentido antero-posterior)
    SNA > 84º (a maxila estará protraída em relação a base do crânio)
    SNA < 80º (a maxila estará retraída em relação a base do crânio)

    Linha NB 
    É a linha que contém os pontos (B) e Násio (N).
    É traçada 0,5cm abaixo de N até tocar o plano mandibular

    Ângulo SNB
    Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NB. Mostra a posição ântero-posterior da mandíbula em relação à base anterior do crânio.
    Média:
    SNB = 78º a 82º (a mandíbula está bem posicionada em relação a base do crânio no sentido antero-posterior)
    SNA > 82º (a mandíbula estará protraída em relação a base do crânio)
    SNA < 78º (a mandíbula estará retraída em relação a base do crânio)



    POSIÇÃO MAXILO–MANDIBULAR


    Ângulo ANB
    Ângulo formado pela intersecção das linhas NA e NB. Representa a relação maxilo-mandibular no sentido ântero-posterior. Quando a linha NB estiver à frente da linha NA, este ângulo deve receber o sinal negativo.
    Média:
    ANB = 0º a 4,5º (a maxila está bem posicionada em relação a mandibula ou vice versa no sentido antero-posterior, ou há uma relação de CLASSE I esquelética).
    ANB (-), quando a linha NB estiver a frente da NA.
    ANB (+), quando a linha NB estiver atrás da NA. 

    ANB = SNA - SNB

    Média:
    ANB = 78º a 82º (a mandíbula está bem posicionada em relação a base do crânio no sentido antero-posterior)
    ANB > 4,5º (a maxila estará protraída em relação a mandibula, ou há presença de relação de CLASSE II)
    SNA < 4,5º (a maxila estará retraída em relação a mandibula ou há presença de relação CLASSE III)


     




    EXERCÍCIO RESPONDIDO:

    1.  
    SNA = 78º retraida
    SNB = 77º retraida
    ANB = 1º  classe I


        2.

    SNA = 87º protruida
    SNB = 88º protruida
    ANB= -1º classe III

     
    Referência:
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-54192005000100016&script=sci_arttext

    http://www.ortodontiaapcdpinheiros.blogspot.com.br/2011/03/linha-sn-e-linha-que-contem-os-pontos.html

    23 de abr. de 2013

    Pressão arterial, cardiaca e respiratoria


    Frequência Cardíaca em Adultos:

    A freqüência normal dos batimentos cardíacos é de 60 até 100 ciclos, ou batidas, por minuto.
    Taquicardia é o aumento da freqüência cardíaca (acima de 100 bpm nos adultos).
    Bradicardia é a diminuição da freqüência cardíaca (abaixo de 60 bpm nos adultos)

    Procedimentos para Palpação do Pulso
     
    1)Relaxe a vítima. Para palpar o pulso radial, mantenha o braço da vítima descansando confortavelmente, preferencialmente cruzando a parte inferior do tórax.

    2)Use dois ou três dedos para encontrar e sentir o pulso. Use somente a ponta dos dedos e nunca o polegar (usando o polegar o examinador poderá sentir seu próprio pulso digital).

    3)Evite muita pressão. Pressionando forte poderá interromper o pulso da vítima.

    4)Sinta e conte o pulso durante 15 ou 30 segundos (se contar por 30 segundos, multiplique por dois). Use relógio que marque os segundos.

    5)Anote a freqüência no prontuário. Exemplo: Pulso - 72bpm

    Frequência respiratória:

    Deve ser avaliada sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial, para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração.

     Adultos – 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto (rpm);

    ●Taquipnéia – Respiração rápida e regular;
    ●Dispnéia – Respiração difícil que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios.
     ●Apnéia – Cessação intermitente (10 a 60 segundos) ou persistente (parada respiratória) das respirações;
    ●Bradipnéia – Respiração lenta e regular;


    Procedimentos para verificar a respiração

    1)Se possível, estando a vítima consciente, coloque o braço da mesma cruzando a parte inferior do tórax. Segure o pulso da mesma enquanto estiver observando a respiração, como se estivesse palpando o pulso radial.
    2)Olhando para o seu tórax, com a visão você irá observar os movimentos de subida e descida do tórax e/ou do abdome.
    3)Conte com os movimentos respiratórios durante um minuto (use relógio com marcação de segundos).
    4)Anote a freqüência respiratória. Exemplo: Respiração normal, 16 rpm.


    Pressão arterial

    contração do ventrículo esquerdo (sístole) =  pressão sistólica ou máxima
    relaxamento do ventrículo esquerdo (diástole) = pressão diastólica ou mínima

    A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, de maior valor, corresponde à pressão sistólica, enquanto o segundo, de menor valor, corresponde à pressão diastólica.

    120/80 mmHg é o valor considerado ideal para um adulto jovem, entretanto, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica e 90 mmHg para a diastólica também podem ser aceitas como normais.

    A posição em que a vítima se encontra (em pé, sentado ou deitado), atividade física recente e manguito inapropriado também podem alterar os níveis da pressão.


    Procedimento para o método auscultatório

    1)Posicione a vítima com o braço apoiado a nível do coração. Use, sempre que possível, o braço não traumatizado.
    2)Localize o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida.
    3)Selecione o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%.
    4)Localize a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a.
    5)Envolva a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Mantenha a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontre o centro do manguito dobrandoo ao meio.
     6)Posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos.
    7)Identifique a pressão sistólica (máxima) observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível.
    8)Identifique a pressão diastólica (mínima) observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível.
    9)Desinsufle totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos.
    10)Retire o aparelho do braço e guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos



    Referência:

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsygAK/sinais-vitais

    1 de abr. de 2013

    ODONTOMETRIA - opc3


    PLANO  DE AULA – ODONTOMETRIA / PREPARO - parte1

    ODONTOMETRIA
    ·                     Medida do comprimento do dente
    ·                     Determinação do Comprimento Real de Trabalho  (CRT)
    ·                     Conjunto de procedimentos que visa determinar os limites de ação do endodontista para fins de preparo e obturação do canal radicular
    ·                     Determinação do comprimento do canal dentinário
    ·                     Pelos estudos de morfologia apical realizados sob a luz da microscopia óptica ou estereomicroscopia, o ponto de maior constrição do canal radicular, conhecido por junção cemento-dentina-canal (ou junção CDC) localiza-se aquém do vértice anatômico, cerca de 1,0 mm.

    Técnicas Odontométricas

    1.Método Sinestésico (Inconsistente)

    2.Técnicas radiográficas
    nTécnica de Ingle (1957) mais utilizada
    nTécnica de Bregman

    3. Método Eletrônico

    TÉCNICA DE INGLE 
    1. Medir pela radiografia de diagnóstico o CAD = Comprimento Aparente do Dente
    Pela radiografia de diagnóstico, tomada com a técnica do cone longo (ou paralelismo), medimos com auxílio de lupa e régua milimetrada (transparente), o comprimento do dente, calcado nos dois pontos referenciais: o oclusal e o vértice radiográfico de cada raiz, transferindo a medida para a ficha, com o nome de Comprimento Aparente do Dente (CAD).

    1. Desta medida, deduzir 3 mm, transferindo o resultado para o instrumento de odontometria 

    1. CAD - 3mm = CRI
                         CRI (Comprimento Real do Instrumento)
    Selecionar e introduzir no canal o instrumento até o valor do CRI, ficando aquém do ápice.

    1. O instrumento  deve ficar justo no canal
    Introduz-se no canal o instrumento até o valor do CRI, ficando aquém do ápice. Cumpre advertir que o instrumento  deve ficar justo no canal.

    1. Radiografar
    Radiografa-se o dente, procurando a menor distorção possível.

    1.  Medir o espaço entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico.
     Processada a radiografia, mede-se, com o auxilio de lupa e régua milimetrada transparente, o espaço entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico. A esta medida teremos um valor X.

    1. Biopulpectomia (polpa viva) ou Necropulpectomia (Polpa morta)-1mm
    De modo geral ao recuarmos 1,0 mm do vértice radiográfico estaremos no CRT

    1. Comprimento Real de Trabalho (CRTCRT = CRD - 1,0 mm
    Comprimento Real do Dente (CRD = CRI + X )

    De posse desta medida X iremos acrescentar ao valor determinado pelo CRI, totalizando desta forma o valor do Comprimento Real do Dente (CRD = CRI + X ).

    Com estes valores poderemos indicar o Comprimento Real de Trabalho (CRT)

    1. Anotar o comprimento obtido e o ponto de referência

    1. Iniciar a instrumentação


    Método de Bregman

    CAD = Comprimento Aparente do Dente

    CAI = Comprimento Aparente do Instrumento

    CRI = Comprimento Real do Instrumento

                                         CRD ? ? ? ?

                                                   Teorema de Thales
                                                                   (Regra  de Três)
                                                  
                                   CRD X CAI =  CRI X CAD
                    
                                                  
                                   CRD =  CRI X CAD
                                                   CAI

    Exemplo:
    CRI = Comprimento Real do Instrumento = 10 mm

    CAI = Comprimento Aparente do Instrumento = 10 mm

    CAD = Comprimento Aparente do Dente = 23 mm

                                 CRD ? ? ?

                                   CRT = CRD – 1mm

    Técnicas Eletrônicas

    Preparo Biomecânico dos Canais Radiculares
    Termos Utilizados
    nPreparo Mecânico
    nPreparo Químico-mecânico
    nInstrumentação
    nLimpeza e Modelagem (Schilder)
    nPreparo BIOMECÂNICO (II Convenção Internacional de Endodontia realizado na Universidade da Pensilvania, Filadélfia, USA em 1953) ---Princípios e exigências biológicas.

    Preparo Biomecânico dos Canais Radiculares
    Limpeza químico-mecânica, atribuindo uma conformação cônica no sentido
    ápice- coroa, com o objetivo de tornar mais fácil e hermética a obturação.”
    (LEONARDO,M.R.,2005)

    Objetivos do Preparo
    LIMPEZA
    Eliminação de irritantes como microorganismos, seus produtos e tecidos pulpar vivo ou necrosado
    MODELAGEM
    Obtenção de um canal radicular cônico contínuo com menor diâmetro apical e maior na cervical

    Preparo dos Canais Radiculares
    Objetivos Específicos
    • Remover tecidos moles e duros infectados;

    • Permitir que a solução irrigadora alcance a região apical;

    • Criar espaço para a colocação da medicação e posterior obturação;

    • Manter a integridade das estruturas radiculares.

    Limas

    Instrumentos confeccionados a partir de uma liga metálica

    O instrumento endodôntico é formado basicamente por:
    1- Cabo 
    2- Haste intermediária
    3- Parte ativa  

    Comprimento das limas
    Os instrumentos podem ser encontrados em tamanhos de 21 mm, 25 mm ou 31 mm de comprimento
    Numeração das limas
    Numeração das limas
    üLima 10 = 0,10 mm
    üLima 15 = 0,15 mm
    üLima 140 = 1,40 mm

    Cor dos Cabos
    As limas são divididas por séries
    série especial #06 (cor rosa), #08 (cor cinza) e #10 (cor roxa),
    primeira série de #15 a #40,
    segunda série de #45 a 80 e
    ]terceira série de #90 a #140.Há também uma seqüência de cores, iguais para primeira, segunda e terceira séries: branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.

    Secção Transversal dos Instrumentos
    Quadrangular
    Triangular
    Circular
    Os instrumentos manuais endodônticos do Tipo K possuem secção transversal quadrangular , os flexíveis secção transversal triangular e os do tipo Hedstroen (H) possuem secção transversal em forma de circular ou vírgula .


    LIMAS TIPO K
    LIMAS TIPO K-FLEXOFILE
    LIMAS TIPO HEDSTRÖEN
    LIMAS GOLDEN MEDIUM




    Movimento dos Instrumentos
    üMovimento de Remoção
    üMovimento de Exploração e Cateterismo
    üMovimento de Alargamento com Rotação Parcial, Alternada ou Contínua
    üMovimento de Limagem

    Movimento de Remoção

    nInstrumentos:
    tipo H ou K
    nEx.:
    Remoção de detritos, polpa, retratamento

    Movimento de Exploração ou Cateterismo

    nInstrumento:
     tipo K
    nEx.:
    Odontometria

    Movimento de Alargamento
    nAvanço e Mov. de rotação
    nInstrumentos: tipo K e os acionados a motor (aço inox ou NiTi)
    nAumento do diâmetro do canal


    Alargamento com Rotação Parcial
    nInstrumentos: tipo K e os acionados a motor (aço inox ou NiTi)

    Alargamento com Rotação Alternada
    Instrumentos: tipo K manual e os acionados  a motor (aço inox ou NiTi)

    Alargamento com Rotação Contínua
     Instrumentos:  acionados a motor

    Movimento de Limagem
    Movimento curto: 0,5 a 2,0 mm
    Instrumentos:
     tipo H ou K

    Movimento de Alargamento e Limagem
    Instrumentos: tipo K

    BIBLIOGRAFIA:

    • LOPES, H.P. e Siqueira Jr., J.F.. Endodontia – Biologia e Técnica - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2a edição, 2004;
    • LEONARDO, M.R. . Endodontia – Tratamento dos Canais Radiculares; princípios técnicos e biológicos – São Paulo: Artes Médicas, 2005.