Cisto dentígero
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Exame clínico:
Associado a uma coroa de um dente incluso ou impactado.
Mais em 3º
molares inferiores e caninos superiores.
Pode haver expansão
da cortical óssea(causa flutuação a palpação), deslocamento de dentes.
Pode ser
central, lateral e circunferencial.
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Radiografia: Radiolucido,
unilocular, SEM REABSORÇÃO OSSEA, tamanho varia de acordo com o grau de
evolução.
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Histopatologia:
Revestimento intimo (epitélio pavimentoso estratificado), capsula de tecido
conjuntivo com infiltrado.
Tratamento:
remoção cirúrgica (enucleação) e marsupialização.
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Cisto de
erupção
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Exame
clinico: É o cisto dentígero no tecido mole.
É uma
tumefação mole, muitas vezes translucida na mucosa gengival recobrindo a
coroa de um dente decíduo ou permanente em erupção.
Maior incidência
em 1º molares permanentes e incisivos superiores.
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Radiografia: Não
necessita exame radiográfico.
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Histopatologia:
Epitelio bucal de superfície na parte superior da lamina própria subjacente,
há um infiltrado variável de células inflamatórias.
Revestimento na
porção mais fundo do material é formado por uma camada fina de epitélio escamoso
não ceratinizado.
Tratamento:
excisão simples no revestimento para que tenha a erupção do dente.
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Cisto
periodontal lateral
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Exame clínico: Se assemelha ao
cisto gengival do adulto.
Ocorre ao longo da superfície lateral
da raiz de um dente COM VITALIDADE.
Maior prevalência em IL e PM
inferiores.
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Radiografico: área radiotransparente
bem circunscrita multilobular localizada lateralmente a raiz ou raízes de um
dente COM VITALIDADE.
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Histopatologia: capsula fibrosa
fina geralmente não inflamada, presença de células escamosas achatadas ou
cuboidais.
Tratamento: remoção cirúrgica sem
remoção do dente.
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Cisto gengival
do adulto
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Exame
clínico: Tumefação na gengiva, assintomático, superfície lisa da cor da
mucosa normal.
Maior incidência
em PM e C inferiores, e na mucosa alveolar ou gengiva vestibular.
Coloração
azulada
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Radiografia: não
necessita exame radiográfico.
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Histopatologia:
um limitante epitelial fino e plano, com ou sem placas localizadas que contem
células claras. Pequenos ninhos de células claras ricas em glicogênio que
constituem restos da lamina dentaria também podem ser observados circundando
o tecido conjuntivo.
Tratamento:
excisão cirúrgica.
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Cisto
gengival do recém nascido
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Exame clínico: pequenos cistos (pápulas)
superficiais com ceratina (esbranquiçadas) recobrindo a mucosa alveolar do
bebe.
Mais comum na maxila.
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Radiografia: não necessita de
exame radiográfico.
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Histopatologia: um limitante
epitelial fino e plano com superfície paraceratinizada. A luz contém fragmentos
de ceratina.
Tratamento: não há tratamento,
pois a lesão regride espontaneamente.
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Cisto
odontogênico glandular
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Exame
clinico: causa expansão e perfuração de
cortical. Não tem prevalência quanto a idade e sexo.
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Radiografia: apresenta-se como imagem radiolúcida unilocular ou multilocular
com margens escleróticas
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Histopatologia:
se apresenta como uma estrutura policística de epitélio
escamoso não ceratinizado e epitélio cubóide ou ciliar, com presença de
células secretoras de muco.
Tratamento: enucleação e curetagem.
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Cisto
radicular apical e lateral
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Exame clinico: necrose pulpar, deslocamento dentário e
mobilidade dentinária.
Perda da lamina dura e reabsorção radicular é comum.
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Radiografia: radiotranparencia geralmente circular ou ovoide, com uma margem
radiopaca estreita.
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Tratamento: extração
do dente desvitalizado associado à curetagem.
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Cisto
radicular residual
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Exame
clínico: maior prevalência em homens de meia idade, mais frequente em
maxilar.
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Radiografia: área
radioloucida, arredondada.
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Tratamento: Enucleação
ou marsupialização.
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Cisto
paradentário
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Exame clínico: inflamação na bolsa periodontal,
dente COM VITALIDADE, maior incidência
em MI (cervical).
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Radiografia: área radiolucida, unilocular.
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Tratamento: remoção cirúrgica.
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O cisto radicular é o mais comum do cistos odontogênicos
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